Sobre o cinema do simulacro
André Parente
Rio de Janeiro: Pazulin, 1998.

 

 

 

 

Os ensaios que compõem este livro são atravessados por uma idéia que confere unidade aos textos e lança os termos para se pensar o cinema contemporâneo numa única operação - estética e política - que define em larga medida o lugar que a reflexão sobre a imagem cinematográfica deve instaurar hoje. Este lugar, que é de forma ampla o da crítica de arte, precisa, de acordo com Giulio Carlo Argan, ser o da luta por uma "intrínseca politicidade da cultura", tarefa aqui assumida em sua radicalidade.

Dividido em três partes, Cinema Existencial, Cinema Estrutural e Cinema Brasileiro Contemporâneo, organizadas em torno de determinados elementos em comum que justificam sua periodização, Ensaios Sobre o Cinema do Simulacro coloca em circulação os temas, conceiots e rupturas estéticas perpetradas pelas próprias imagens cinematográficas e que se relacionam necessariamente com outras práticas: "É pela interferência de muitas práticas que as coisas se fazem, os seres, as imagens, os conceitos, todos os gêneros de acontecimentos, afirma Deleuze sobre a teoria do cinema.

Liliane Heynemann

 

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